Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo
- Pascom Lobato
- 26 de nov. de 2018
- 2 min de leitura

“TODO AQUELE QUE É DA VERDADE ESCUTA A MINHA VOZ”.
No 34º Domingo do tempo comum celebramos Jesus Cristo Rei do Universo. Esta festa em honra de Jesus foi instituída pelo Papa Pio XI que explica o seu sentido em um texto chamado Quas primas. Para Pio XI os males que afetam o mundo têm sua origem no fato de que a maioria dos homens se tinha afastado de Jesus e de sua lei santíssima.
Por essa razão, o Papa crê que não há outro modo mais eficiente para revigorar a paz do que procurar a restauração do reinado de Jesus Cristo. Por isso, instituiu a festa de Cristo Rei do universo no último domingo de outubro.
A Solenidade de Cristo Rei é realizada no último domingo do Tempo Comum, indicando assim Jesus Cristo como meta a que tendem o ano litúrgico e todo peregrinar dos homens.
No ciclo de leituras do ano B as leituras são de Dn 7,13-14, que nos mostra a visão de um como Filho de homem, a quem se dá poder, glória e reino. A segunda leitura da missa é de Ap 1,5-8 em que lemos um hino fervoroso a Cristo.
O Evangelho é retirado de Jo 18,33b-37 e narra o interrogatório de Jesus diante do Governador Romano Pilatos. Nessa perícope do Evangelho Jesus explica a natureza do seu reinado.
Jesus afirma a sua qualidade de Rei, mas nega a sua semelhança com reis conhecidos por Pilatos. Cristo qualifica os reis deste mundo pelo fato de se apoiarem na força das armas e imporem assim o seu domínio.
O Messias enviado por Deus cumprirá as promessas de modo superior e diverso do que o imaginado pelo povo. Ele não ocupará trono, não usará do seu poder para coagir e subjugar os seus súditos, mas oferecerá uma vida que, fazendo conhecer a verdade sobre Deus e sobre o homem, os fará livres.
A realeza de Jesus se manifesta no dom de si, no amor, no serviço à verdade, na recusa do poder como meio de subtrair-se à oposição. É por isso que nos evangelhos a realeza de Jesus só se manifestar de forma clara no contexto da paixão. Fora deste contexto não é possível compreender com clareza a natureza da realeza de Jesus.
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